segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Prólogo

 "É como se eu tivesse uma arma na minha boca com o dedo no gatilho, e eu gosto do gosto do metal na minha boca"

 Senti o ar tomar os meus pulmões enquanto eu tentava puxar mais e mais. 
 Senti o meu pulmão arde como se alguém tivesse acabado de me dar um soco bem na boca do estomago. Coloquei a minha mão para fora da maca tateando tentando achar um lugar sólido para eu me apoiar.
 Sai da cama colocando os pés descalços no chão e sentindo um choque passar pelo o meu corpo todo fazendo e recuar. Olhei para todos os lados tentando achar alguém o que foi em vão, só tinha camas brancas arrumadas perfeitamente. Coloquei novamente os meus pés no chão e peguei um garfo que avia em cima da mesa do lado da minha cama.
 Comecei a caminhar em direção da saída, não, não pode ser tão fácil assim. Sai dando de cara com... Ninguém?

 Como assim? Continuei caminhando pelo o corredor até que eu comecei a escutar vozes, para ser mais especifica um homem. Cheguei ao final e virei dando de cara com um homem com tatuagens.
 Ele levantou o rosto e me encarou, olhos negros dele pareciam navalhas.

Homem: Se identifique! - Ele se aproximou de passos pesados até perto de mim -
Eu: Eu não sei o meu nome.
Homem: Claro que não sabe, que tal um tempo na solitária faça você lembrar?

 Ele avançou em mim o que me fez desviar dele e o empurrar para o lado com os braços. Peguei o garfo e enfiei no olho esquerdo dele.

Xxx: MENINA O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO?! - Era outro homem igualmente vestido com o que estava deitado gemendo de dor no chão -

 Ele me empurrou me fazendo parar do outro lado do corredor. As minhas costas bateram no chão me fazendo soltar um gemido. Senti o peso dele sobre mim sendo distribuído pelos os meus braços e pernas. Levantei a minha perna esquerda fingindo que ia dar um chute nele enquanto ele se virava para se defender depositei um chute na costela esquerda dele fazendo ele cair do meu lado gemendo de dor. Chutei a barriga dele bem na boca do estomago e peguei o garfo que antes estava no olho do colega dele e enfiei na traqueia dele fazendo espirar sangue no meu rosto.

Xxx: Parabéns, sinceramente eu não sabia que uma menina de dezesseis anos poderia matar os nossos últimos soldados vivos. - Levantei o meu olhar dando de cara com um homem que estava com um sorriso irônico no rosto -
Eu: Ele me atacou.
Xxx: Pois é, eram bons soldados. Bem eu sou Caleb o líder e você é (Seu Nome).
Eu: Como você sabe?
Caleb: Você está na zona quinze a minha zona, eu sei de tudo. Mas então vai vim comigo ou quer tentar me matar?
Eu: Eu... Eu acho que eu vou com você.
Caleb: Boa escolha.

 Eu comecei a caminhar do lado dele enquanto entravamos em uma sala escura, que avia algumas pessoas.

Xxx¹: Parabéns, eu estava tentando me livrar daqueles dois a anos.
Caleb: Lee você só está aqui a cinco meses.
Lee: Mas eu não gosto deles, parabéns (Seu Nome).
Eu: Obrigada... Eu acho.
Xxx: Não liga para ele, eu sou a Maria.
Eu: Prazer Maria.
Xxx: Sai de cima da menina, eu sou a Lydia.
Eu: Vocês realmente não se importam, eu matei duas pessoas lá fora.
Xxx: Nós formos criados para isso, por que realmente iremos nos importar?

 Olhei para o dono da voz, dando de cara com um menino de dezesseis ou dezessete anos. Ele segurava um IPad mini e um par de fones de ouvido.

Menino: Prazer... Shawn. E seja bem vinda a zona quinze.

Continua...

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