sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Making Love Like Gorillas (Dedicado A Raquel Almeida)


Miami sempre fora uma cidade agitada, barulhenta. Um barulho atordoado de vozes pedindo a mesma coisa: Motivos.
Talvez fosse para viver; Um sentido para a vida, nunca se sabe. Nash procurava o seu.
A noite estava quente, num breu infinito. Era até contraditório pensar que a cidade estava calada, como se a noite pertencesse aos pensamentos de Nash. Ele havia acabado o seu noivado há três semanas, pois pegou sua noiva transando com seu melhor amigo em sua cama.
Grier estava arrasado, mas ao seu ver, era para isso que o álcool e uma boa noite de sexo servia. Ele só queria esquecer, tirar o perfume de sua ex noiva da lembrança por um barato de qualquer mulher. E era isso que ele iria fazer. Mudou rumo para o
bar mais próximo, queria sentir a adrenalina correr em suas veias, queria sentir o ardor em sua garganta pela bebida pura. Ele só queria ficar bêbado.

O pub estava cheio e ele já estava pensando em que lugar estratégico poderia ficar, um lugar ótimo o bastante para beber e ver todas as mulheres dançando e roçando uma nas outras. Sempre fora fiel ao seu relacionamento, mas não queria dizer que enquanto estava no mesmo ele não imaginasse como seria “pular a cerca”. Certo que Juliet dava conta do recado, que as noites de sexo com ela eram sempre ótimas, mas ao mesmo tempo eram iguais. Nash a amava, mas na cama parecia tudo automático, programado, e aquilo o irritava. E ele nunca fora um bom exemplo de autocontrole, ele perdia a paciência muito fácil, inclusive na cama.
Avistou uma mesa com visão perfeita de todo o ambiente e sentou-se lá, pedindo o melhor whisky da casa. Ao notar que estava chamando atenção de algumas mulheres, sorriu para si. Não havia perdido o porte físico, afinal.
Os jogos de luzes e a musica de fundo eram borrões para ele que bebia um copo após o outro sem importa-se com mais nada. Chegou a pensar que a primeira mulher que sentasse ao seu lado ele levaria para cama sem ao menos ver quem era. Mas isso não aconteceu. Por mais que um grupo não parasse de olha-lo, nenhuma ia até o mesmo. E isso estava matando-o. O que será que elas tinham de errado? Nash estava na casa dos vinte e quatro anos, seu corpo bem cuidado e sua postura sempre impecável, não entendia. Será que ele estava num ponto tão deplorável pela bebida que elas estavam olhando-o com pena?
Foi então que ele percebeu que uma delas, falou alguma coisa para as outras que a encararam com malicia. Ela sorriu satisfeita do que tinha provocado entre suas amigas e começou a caminhar em direção a Nash. Ela vestia-se de uma maneira provocante, que marcava seu corpo e o valorizava de uma forma inexplicável. Aquela com certeza era a mulher mais sexy que Nash Grier já vira desde que decidiu privar-se apenas para sua noi... Ex noiva.
Quando a mulher chegou mais perto, Grier abriu um sorriso galanteador e esperou que a reação da mulher fosse a de sempre (suspirar, achando que os hormônios não daria conta de tamanha beleza.) Sim, as vezes Nash agia como um pavão, tamanho o seu ego. Era isso que acontecia quando você tinha certeza do quão sexy você é.
Ao contrario do esperado, a mulher até então desconhecida, revirou os olhos e sentou-se ao seu lado com cara de tédio.
- Achei que você e suas amiguinhas ficariam apenas me olhando. – Falou sarcástico. A mulher repetiu o ato anterior, o que causou um risinho esganiçado da parte dele. – Nash. – Estendeu a mão.
- Raquel. – Respondeu simplesmente, apertando a mão do mesmo com segurança. Se ele pudesse defini-la em uma palavra, sem sombra de duvidas seria: confiante.
- Por que veio aqui, Raquel? – Não conseguiu aguentar a curiosidade.
- Pra te decifrar. – Vociferou perto do seu ouvido por conta de uma musica alta que começara. Aquelas palavras ecoaram por seus ouvidos e ele teve a certeza de que se, se deixasse aquela conversa o levaria a um nível de insanidade. Porque estava na cara que o jogo preferido de Raquel era o da sedução, e ela era o tipo de mulher que sempre ganhava.
- Vamos conversar em um lugar menos barulhento. – Gritou apontando para a parte reservada do pub onde, imaginou ser menos barulhento. Deixou o dinheiro em cima da mesa e levantou-se com a mulher em seu alcance.
Ela antes de sair olhou para o grupo de mulheres que estavam lhe observando e soltou mais um de seus motivos maliciosos, elas retribuíram o olhar, rindo em seguida. Nash pegou na mão dela para que não se perdessem e a deixou ir na frente. Tinha a encontrado agora, e não podia se dar ao luxo de deixa-la ir sem ao menos saber seu endereço, para quem sabe, uma visita futuramente. Oh sim, ele sabia muito bem ser o bad boy. Na verdade nunca esquecera, seu amor por Juliet o fez ser o cara romântico. À medida que iam andando, a saia de Raquel subia um pouco, e ele não podia deixar de reparar o quão linda eram aquelas pernas, aqueles quadris em movimentos... Ela nem se importava com o tamanho promiscuo que aquele pedaço de pano estava se tornando em seu corpo bem delineado. Sabia que ele estava olhando e gostava disso.
Chegaram a um corredor com seis portas, três de cada lado. Quando Nash sugeriu um lugar menos barulhento, pensara em talvez saírem apenas do barulho e irem para perto da cabine de som, e não parar em um corredor com pouca iluminação com aquela mulher ligeiramente suspeita.
Raquel foi para a última porta no fim do corredor e abriu-a entrando logo em seguida. Nash meio desconfiado a seguiu, e ao constatar que aquilo era um quarto sua mente projetou mil e uma coisas que eles poderiam fazer ali. Mas como Raquel não era bem um biótipo previsível de mulher, ele apenas esperou o próximo movimento da mesma. E fez certo ao ver que a garota sentou-se na cama e o olhou curiosa.
- Agora podemos conversar. – Ela quebrou o silencio quando Nash resolvera sentar-se numa poltrona bem a sua frente.
- Por que me trouxe aqui? – Perguntou com um brilho de malicia no olhar. Que não passou despercebido pela garota, que riu.
- Não te trouxe aqui para transar se é o que está pensando, Nash. – Disse com uma voz tão sedutora que quase esqueceu o conteúdo de sua frase. – Que tipo de mulher você acha que sou? – Fingiu-se de ofendida.
- Me diga você. Que tipo de mulher é. – O jogo de perguntas estava começado. – Porque até agora só sei que é bem gostosa. – Ela tinha um risinho oprimido.
- Digo o mesmo. – Levantou-se e fingindo não perceber que Nash a olhava. Caminhou rebolando até o espelho mais próximo para retocar o batom. – Nash de quê? – Perguntou interessada.
- Grier. – Respondeu prontamente. Mas a impaciência o consumia. Não estava entendendo o joguinho daquela mulher. – Escuta Raquel não-sei-o-quê, você me trouxe aqui para nada e nada estamos fazendo. Acho melhor ir embora.
- Tá calor né? – Falou ignorando totalmente o que Nash havia falado. - Odeio quando esse ar condicionado simplesmente não funciona como deveria funcionar.
- O que estamos fazendo aqui? – Perguntou ficando enfurecido. Aquela garota gostava de brincar? Ótimo. Ele não.
- Disse que queria te decifrar. E vou. – Girou os calcanhares naquele salto 15 cm finíssimo. Andou calmamente até Nash e o puxou pela mão, o fazendo levantar. – O que faz da vida? – Perguntou enquanto o rodeava com um rosto transbordando malícia.
- Sou fotografo. – Murmurou sentindo suas unhas passarem por seu ombro esquerdo. Raquel parou de frente para as costas dele, onde passou a massagear perto de seu pescoço. E mesmo naqueles saltos altíssimos, ela ainda era cerca de dez centímetros mais baixa que ele.
- Fotografo, uh? – Repetiu. Ela deu um passo mais a frente, colando seu corpo ao dele. Colocou suas unhas por baixo da camisa dele, sentindo seus músculos se contraírem. Ela riu. – Adoraria que você tirasse fotos minhas. – De ponta dos pés, ela sussurrou no ouvido dele, depositando um beijo logo em seguida.
Nash perdera o controle ali mesmo. Girou seu corpo abruptamente, tão rápido que a garota agora em sua frente mal pode acompanhar o movimento. Ele segurou na cintura fina da garota e sorriu. Ela passou a mão por todo o seu braço esquerdo até chegar a sua mão, onde o mesmo (sem razão alguma) entrelaçou seus dedos aos dela. Já a mão esquerda de Nash desceu da cintura de Raquel, e pairou em suas nádegas, onde o mesmo apertou. Ele riu. Ela revirou os olhos.
- Você é o tipo de homem que é dominador... – Disse e ele olhou-a orgulhoso disso. – E eu odeio isso. - Que pena. – Retrucou. E foi ai que ela percebeu algo em seus dedos até agora minúsculo, porém com um significado enorme. – Linda... Mais que isso, devo acrescentar.
- Lindo anel. – Disse empurrando-o com raiva. Mais de si do que do próprio homem. Como não percebera que ele era casado – Eu realmente quero saber que tipo de mulher você acha que eu sou! – Esbravejou. O homem a sua frente não estava entendendo nada do que ela falava.
- Do que está falando? – Confuso com o ataque da mulher a sua frente.
- Do que estou falando? – Repetiu de forma sarcástica. Caminhou a passos largos até ele e agarrou sua mão, mostrando o que havia a deixado daquele jeito. – Estou falando desse anel no seu dedo, que brilha mais do que diamante. – E fora só agora que Nash percebera que não havia tirado o anel de noivado/casamento que tinha. Passou a mão incontáveis vezes no cabelo tentando reprimir a raiva que o consumira só de lembrar-se da sua ex-noiva com seu melhor amigo.
- Não é nada disso, Raquel... Eu e ela acabamos tudo. – Tentou explicar.
- Anham. E eu estou acabando isso... – Apontou para si e depois para ele. – Passar bem. – E tão rápido como começou, tinha acabado.
De uma coisa ele tinha certeza na sua vida... Nunca mais encontraria Raquel ou sequer uma mulher parecida com ela algum dia. E já se amaldiçoava por isso, maldito anel!

2 meses depois
Havia uma nova campanha acontecendo na Victoria Secrets, onde estavam procurando por um fotógrafo que tivesse criatividade transbordando. A campanha foi feita de modo diferente e divertido. Não queriam qualquer um que tivesse algum diploma, queria aqueles que trabalhassem nas melhores agencias do mercado de trabalho, e a diferença era que as modelos que escolhiam o fotógrafo, tanto para uma fase de aperfeiçoamento, tanto para ir direto trabalhar apenas com ela. Como seu fotografo particular. Essa campanha surgiu porque nos meses seguintes um novo photoshoot rolaria, e as dezesseis modelos escolhidas iriam para um lugar diferente, e para não atrasar uma os ensaios das outras, fora resolvido que cada uma iria para seu determinado lugar com uma pequena equipe de maquiador, estilistas, e o fotografo escolhido. Para todos os efeitos, quase todas as agencias de Miami resolvera participar, o mais inédito era que eles não sabiam que seriam as modelos que os escolheriam, e muito menos que os ensaios seriam apenas de lingerie. Certo que era uma campanha da maior marca do mundo, mas achavam que seriam aquelas roupas extravagantes, e não as sensualidades que todas as modelos exalavam mesmo se estivessem com uma roupa de freira.
Nash Grier adentrou o prédio confiante de que conseguiria o cargo temporário, e que veriam o quanto é bom, e quem sabe conseguisse um cargo fixo. A agencia para qual trabalhava o pagava muito bem, mas ter que olhar na cara da ex noiva todos os dias era realmente o cúmulo de tudo o que ele podia aguentar. E não importava a proposta ou lugar (mas agradeceria se fosse para a Victoria Secrets), só queria distancia de todo o passado. O elevador parou no andar indicado ao quarto e ele saiu do mesmo, procurando o número da sala que o diretor tinha lhe dito. Havia apenas duas portas, uma de frente a outra, logo achou a que estava procurando: 507 – McQueen.
Esse era o nome da modelo que tinha que fotografar.
Ao entrar na sala, deparou-se com um ambiente climatizado para estúdio fotográfico e ficou admirado. A modelo estava de costas para ele, duas pessoas cuidava do seu cabelo e uma estava retocando algo em seu rosto. Ela vestia um roupão que deveria ser mais confortável e caro do que toda a casa e todo o dinheiro que Nash poderia juntar durante toda a sua vida.
- Está atrasado. E eu odeio atrasos. – A modelo McQueen disse sem nem olhá-lo. Ele nada disse, pois sabia que ela estava certa.
- Desculpe-me, isso não vai acontecer novamente.
- Sei que não. – Disse convicta.
Depois disso nenhuma palavra foi mais dita por nenhum dos dois. Nash apenas arrumava no local como imaginou as fotos em sua cabeça, tinha um sofá vermelho e varias outras coisas. O fundo seria simples para poder realçar a beleza da modelo, então ele optou por branco. Colocou-o bem no meio e restaurou luzes foscas, foi para perto de todas as câmeras e escolheu a que melhor se adequaria. Se tinha uma coisa no mundo que ele fazia tão bem quanto, com certeza seria fotografar. Suas ideias eram simples e compostas, de modo que nenhum outro captaria os ângulos que somente ele enxergava. Os cabelereiros e o maquiador saíram da sala e o deixou com a modelo para que pudesse fazer seu trabalho.
- Tudo pronto, senhora McQueen. – Disse de modo exageradamente educado. Não sabia como tratar uma modelo super gostosa que odiava atrasos. Viu quando ela levantou-se da cadeira e foi calçar o scarpin preto. Virou seu rosto para ajeitar uma luz que estava a sua frente e não vira quando a modelo mostrou o rosto. - Desculpe a grosseria de mais cedo. Só que estou aqui há mais de sete horas e nenhum fotografo até agora fez um bom serviço. Estou irritada. – Desculpou-se. Nash continuou a arrumar a lâmpada quando ela continuou. – Me chame de Raquel. – Opa! Nash parou brutamente o que estava fazendo para olhar a mulher a sua gente. – Mas que diabos. – Murmurou surpresa.
- Eu não acredito. – Falou num tom meio perverso.
- O que você está fazendo aqui?! – Esbravejou. Estava vermelha, e ele não disfarçava nenhum pouco que a visão de Raquel McQueen de lingerie preta em uma sala onde estava apenas os dois não o incomodava nenhum pouco. Raquel por outro lado pareceu bem incomodada, tanto é que pegou seu roupão no chão e vestiu-o novamente.
- Procurando emprego temporário. – Respondeu como se fosse a coisa mais obvia do mundo. Nash não tinha a tirado da cabeça por nenhum minuto sequer dentro daqueles dois meses, e ele sabia como a garota era imprevisível. Mas ele também poderia ser.
- Puta que p...
- Eu pensei em algo mais simples. – Cortou o papo da garota que o olhava confusa. – Para as fotos, Raquel. – Explicou. – Pensei em algo mais simples e que valorizasse seu corpo. – Droga, para ela aquilo não deveria soar tão erótico. Estava encarando-o ainda um pouco atordoada, mas teve que controlar-se e por o profissionalismo em primeiro lugar. Já havia sido fotografada em situações piores... Como na vez em que teve que ficar apenas de lingerie e um sobretudo no topo da Torre Eiffel. Daria conta dele.
- Certo. – Resmungou tirando o roupão novamente. Respirou fundo cinco vezes antes de falar. – Em que posição quer que eu fique? – Perguntou e no segundo seguinte se arrependera.
- Oh, você ficaria perfeita em qualquer posição que eu te colocasse. – Respondeu, chegando mais perto dela. – Mas acho que você ficaria melhor assim. – Assim que terminou a fala, Nash estendeu a mão e a conduziu para o sofá. Onde a colocou sentada. – Pronto, agora seja sexy. Não preciso lhe mostrar nada, você sabe o que faz. – Murmurou em seu ouvido.
Se ele queria brincar com a cabeça dela, estava conseguindo. Mas nesse jogo brincam-se dois. E é valido dar ênfase de que RaquelMcQueen nunca perdia.
Ela entrou na brincadeira, realmente fazendo poses sensuais e caras e bocas mais sexys que Nash podia imaginar. Aquela mulher realmente sabia como fazer um homem perder a cabeça apenas com sua imagem. Raquel tinha um rosto inocente, o que contradizia com tudo o que estava fazendo. Tanto as roupas que vestia, quanto as poses em que se tocava. Nash estava enlouquecendo.
Deram uma pausa de cinco minutos, apenas para que ele diminuísse o foco das luzes, para um breu que ele mais achava adequado para o estilo da modelo em questão. No entanto, Raquel voltara com o mesmo conjunto, mas agora acompanhado de uma cinta liga 8/7 e um chicote.
- Acho que vai ficar legal se eu usar isso. Posso dizer que foi ideia sua, uma pseudomasoquista. – Verbalizou. Ele engoliu em seco.
- Cla... Claro! – Tossiu. – Essa câmera aqui tem vários shoots. O que vai poder te dar o movimento. Você pode pular, correr, dançar, fazer qualquer coisa... Ela capta tudo e salva. – Explicou para a mesma que absorvia tudo em silencio e tinha uma ideia mirabolante. – Tudo pronto? – Perguntou incerto do que poderia acontecer agora, e em resposta recebeu um aceno da mulher.
Ela veio caminhando até o grande sofá vermelho e colocou apenas o pé direito, mostrando toda a perna e a alisando em seguida. Depois se sentou no mesmo e abriu as duas pernas com o chicote preso em seus dentes. Uma cena de cliques era ouvido pelos dois, e Nash estava engolindo em seco, porque tudo aquilo estava muito sexy. Depois a garota deitou e ficou de quatro, em um ângulo em que ele pode ver como seria se estivesse a invadindo. Raquel levantou e ficou de costas para ele que não parava nenhum segundo de registrar aquilo. McQueen foi alisando toda a parte do seu corpo, até chegar ao fecho do sutiã que rapidamente o tirou. Nash arregalou os olhos. Ela estava agora apenas de calcinha, cinta liga, scarpin e um chicote.
McQueen colocou boa parte de seus cabelos cobrindo os seios e sentou novamente no sofá, as pernas abertas, os cotovelos encostados nos joelhos. E depois sorriu sacana.
Nash foi se aproximando, tirando fotos mais de perto da mulher, que a cada segundo divertia-se cada vez mais. Sabia que mais cedo ou mais tarde um dos dois iria ceder, e pela proporção de toda a bolha de sensualidade em que estavam envoltos, ela não tinha mais certeza de que seria Grier a ceder primeiro, porque quando olhara para mão do fotografo em questão e não vira nenhum anel pairado lá, algo em seu cérebro gritou, e seu útero quase explodiu.
- Eu preciso que você me ajude em uma posição. – Ela disse com a voz mais inocente e sedutora que podia vociferar. Nash chegou mais perto, quase a um passo de distância da modelo.
- Em que precisa de ajuda? – Ele estava atônico a qualquer que fosse o movimento seguinte dela. Que se fodesse o emprego dele. Iria foder aquela modelo a qualquer momento. - Quero que tire uma foto de perfil. Centralize. – Disse de forma muito profissional, o que o fez relaxar por um instante. A garota ficou de frente ao fundo branco, e ainda de costas tirou o cabelo que cobria seus seios, bagunço-os um pouco os jogando para o lado. Nash apenas observava esperando sua deixa. E assim que Raquel McQueen virou-se, com os braços cobrindo seus lindos e gostosos seios (palavras de Nash). Grier não soube mais como controlar-se. Tirou o shoots e chegou perto dela. Jogou a câmera de qualquer jeito na bancada e atacou a boca da modelo.
Não era como se Raquel não estivesse correspondendo ao beijo com altura. Nash tirou as mãos da sua nuca, pegando na parte inferior as suas coxas. Ela já sabia o que viria a seguir e preparou para o impulso que segundos depois deu, entrelaçando suas pernas à cintura do fotografo. Que cambaleou e tropeçou um tanto até que conseguisse chegar ao sofá vermelho. Nash jogou McQueen de qualquer jeito nele, para depois tirar sua blusa (lê-se: quase rasga-la) e deitar-se sob a modelo para beijá-la. Foi então que uma coisa a fez querer parar, e só então se deu conta do que estava fazendo.
- O que está fazendo, Grier. – Disse entre os beijos que eles trocavam. Nash desceu os beijos até o pescoço fino da garota e depois para o busto, deixando um caminho que ela podia jurar ser de larva.
- Devorando você. – Exclamou em baixo som, na sua voz rouca.
Raquel não aguentou a cena que viu. Grier falando aquilo para ela e logo depois morder o bico de seu peito. Ela gemeu e suas mãos foram automaticamente para os cabelos de Nash, incentivando-o a continuar. Ele chupou os dois peitos da mulher e desceu os beijos para sua barriga, ao chegar à barra da calcinha preta passou dois dedos no fundo e viu o quão molhada aquela mulher estava. Ele olhou-a e viu o quanto ela pedia silenciosamente para que ele não parasse, para que continuasse o que estava prestes a fazer. E foi exatamente isso que ele fez. Nash desceu a barra da calcinha de Raquel até que ela estivesse jogada sob o chão, ele olhou a modelo da cabeça aos pés: cabelo desgrenhado, maquiagem um pouco borrada, o rosto vermelho, respiração ofegante, de cinta liga e salto preto. Aquilo sim era a definição de sexy para ele, e achava que se a olhasse por mais um minuto, iria gozar. Assim que o contato entre a língua quente dele teve com seu clitóris, Raquel quase gemeu seu nome, controlando-se no segundo seguinte. Os movimentos dele eram precisos. Ele alternava entre rápido e devagar, e fazia de propósito apenas para tirá-la do sério. Continuou os movimentos circulares no clitóris inchado da garota e parou por dois segundos, apenas para penetrar dois de seus dedos, olhou para a mesma e a imagem que viu a seguir iria atormentar lhe por toda a sua vida. Raquel estava mordendo os lábios, os olhos fechados, uma mão apertava forte o sofá e a outra seu peito, onde dois de seus dedos apertavam o pequeno bico avermelhado.
Grier aumentou os movimentos de vai e vem nos dedos e voltou a chupá-la, aquilo foi a gota d’água para Raquel. Ela chegou ao seu orgasmo chamando pro ele.
Beijaram-se vorazmente, McQueen travara uma luta interna com os jeans surrado de Nash, ele riu e a ajudou. Puxando logo em seguida seus cabelos e ordenando praticamente contra a boca dela um “Me chupe” e aquilo fora mais tentador que o imaginado.
Raquel levantou do sofá e segundos depois estava ajoelhada de frente a ele, que a olhava da forma mais faminta e animalesca que já vira em toda a sua vida. Observou o grande volume na boxer azul marinho dele e sorriu com água na boca, Judd levantou-se e retirou aquela peça. Seu pênis praticamente saltou de forma aliviada. Raquel o olhou novamente e sorriu, daria um fim aquele sofrimento.
Segurou o membro e delicadamente beijou sua glande, passando a língua por todo o comprimento em seguida. Sem perder mais tempo, ela relaxou a garganta e abocanhou até onde aguentava e sua mão encarregou-se de tocar onde não conseguiu. Ela tinha a sucção perfeita, e NashGrier estava enlouquecendo, quando achou que não iria aguentar mais, pegou-a pelos cabelos e levantou-se, de forma que o empurrão que Raquel levou segundos depois a fez ficar prensada entre a parede.
Ah, ele iria toma-la por trás, tem posição mais dominadora que essa? Não importava, ela não ligava.
Quando McQueen já estava pronta para protestar, sentiu a pressão familiar da penetração rasgando seu interior e o enchendo de lava quente. Tão bom. Nunca antes havia sido tão bom. Ele, em seguida, não se dispôs a brincar mais, pois logo passou a investir sem dó nem piedade em um ritmo frenético que só apertava cada vez mais o nó que se estabelecera em seu baixo ventre. Era prazer demais, Raquel achava que ia desmaiar. Ele penetrava com força e agilidade, e ela rebolava os quadris para mais contato entre ambos os sexos. Eles só queriam mais, mais, mais, mais, mais, mais...
Foi quando Nash parou, e em protesto a isso, Raquel apertou suas paredes internas em torno de seu membro. O gemido que ouvira a seguir fora o mais erótico de toda a sua vida, e nada mais se comparava a esse som. Talvez fosse por isso que ela repetiu a ação anterior e depois rebolou. Nash apertou sua cintura com uma força que ela sabia que deixaria marcas. Ele saiu de dentro dela e a girou rapidamente para beijá-la. O caminho até o sofá fora feito de novo, e dessa vez Raquel estava sob o colo de Judd. Ambos cansados demais para continuarem de pé, e absortos demais para pararem agora.
Os movimentos recomeçaram, McQueen quase morreu quando sentiu um dos dedos do fotógrafo em seu clitóris, não demorou muito e Raquel tivera seu segundo orgasmo, Judd sentiu todo o corpo da garota estremecer e ele permaneceu investindo mais algum tempo, tomando mais cuidado agora que a passagem da garota estava infinitamente mais sensível, e por fim urrou satisfeito o nome dela, deixando seu líquido fervente se apossar do seu interior. Não saberiam dizer quanto tempo ficaram ali, estavam tentando normalizar suas respirações, e descansar do ato tão selvagem que tinham protagonizado há minutos atrás. Raquel mesmo cansada, acariciava os cabelos dele, que mesmo tão exausto quanto a garota, tinha sua testa encostada em um de seus ombros e segurava quase inocentemente um de seus seios. Ambos estavam intoxicados com suas presenças.
- Nash? – Ela o chamou, com a voz rouca. Ele respondeu com um som qualquer, só para que ela soubesse que estava ouvindo. – Que tal um emprego fixo? Acho que posso me acostumar facilmente com você aqui. – Completou a frase, levantando a cabeça para olhá-lo nos olhos. Quando o fez, um sorriso maroto estava delineado em seu rosto másculo e perfeito. Ambos riram, sabendo que a resposta não seria necessária.

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